Na esteira da mordaça imposta pelo TSE, Lula volta a defender regulação das mídias e a censura

Em entrevista ao Flow PodCast, candidato vermelho reafirmou que quer implantar a regulação para que imprensa divulgue apenas o que ele quer, mas tentou dourar a pílula

A 12 dias do segundo turno das eleições de 2022, o candidatos à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpriu agenda de campanha em São Paulo na terça-feira (18).

Primeiro com os comunicadores que são petistas, onde pediu ataques e propostas. “A gente não pode ficar como se fosse o alvo, com um escudo, tentando rebater as críticas. Rebater as críticas é necessário, mas dizer o que vamos fazer para o Brasil é extremamente necessário”, disse.

Lula ainda afirmou que os comunicadores devem voltar suas atenções à campanha realizada por meio do WhatsApp. Ele classificou o aplicativo como “uma grande arma” utilizada por apoiadores de Bolsonaro.

À noite, o candidato do PT concedeu entrevista ao "Flow Podcast". Na entrevista, o candidato petista comentou sobre o tema da regulamentação da mídia. Segundo ele, é preciso “chamar a sociedade para discutir”.

O que o candidato classifica de "sociedade" na realidade são os coletivos petistas e comunistas do PCdoB, PSOL, MST, PCO e de toda ordem, que tem como objetivo implantar a chama "ditadura do proletariado" e acabar com a liberdade de expressão, o que já está sendo colocado em prática pelo Ministro Alexandre de Moraes do STF e TSE do PT.

“O que eu quero fazer é que tem coisas que a sociedade precisa participar. Nós precisamos chamar a sociedade para discutir”, disse.

“Tem canal de televisão que só fala asneira, grosseria, só ofende. Tem que ter uma regulamentação, a última regulamentação de mídia eletrônica foi em 1962. É preciso que gente controle isso”, concluiu ele.

Para Lula, o exemplo que o Brasil deve seguir de veículo de comunicação estabelecido no Brasil é o canal do Youtube, chamado de TV 247. Para Lula, toda a imprensa deverá se comportar da maneira deste canal.

Redação