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Ely Leal

Ministra miliciana que fechou cidade para eleger o ex-presidiário pode perder cargo

Daniela do Waguinho estava ameaçada desde janeiro depois de revelada integra uma tradicional milícia em Belford Roxo. O PT que tanto acusou Bolsonaro falsamente, tem confirmada sua ministra miliciana

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, deve perder o posto, depois do aval dado pelo ex presidiário que ocupa a Presidência à cúpula do União Brasil para fazer uma troca no ministério. Daniela deve ser trocada pelo deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA).

Na Câmara, a expectativa é que o convite ao parlamentar seja feito a partir de terça-feira 13.

Nesta semana, o marido de Daniela, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (Republicanos) terá uma reunião com o ex presidiário. Ele demonstrou insatisfação com a troca no ministério.

Em entrevista na quinta-feira 8, Waguinho, que é prefeito de Belford Roxo, afirmou que os defensores da mudança “querem encher o ministério de bolsonaristas para mais na frente enfraquecer o presidente Lula”, em referência à cúpula do União Brasil.

Waguinho comanda uma das forças políticas no Rio, com adesão expressiva de evangélicos e da população mais carente.

Nas eleições de 2022, o grupo político liderado pelo casal, fechou a cidade para eleger o ex presidiário, no segundo turno, depois de ter apoiado Bolsonaro no primeiro turno das eleições.

Daniela do Waguinho foi a primeira ministra do seu padrinho ex presidiário a provocar crise no início do terceiro mandato do lulo-comuna-petralhista.

Na primeira semana de janeiro, uma crise foi provocada pela revelação de que a ministra do Turismo integra uma tradicional milícia que controla a cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Daniela virou alvo de pressão depois da publicação de uma foto em que aparece ao lado do ex-PM Juracy Alves Prudêncio, o Jura, apontado como chefe da milícia acusada de vários assassinatos em Belford Roxo. Jura está preso na Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói (RJ), condenado a 26 anos de prisão por homicídio e associação criminosa. Ele atuou diretamente na campanha da ministra em 2018, quando ela concorreu a uma vaga na Câmara de Deputados, pelo MDB. No ano passado, como estava na prisão, ele atuou por meio da mulher, Giane Prudêncio. Daniela do Waguinho foi a deputada federal mais votada no Estado.

Durante a campanha eleitoral de 2022, com o uso da milícia, o casal foi acusado de impedir que adversários do PT fizessem campanha em Belford Roxo. Além disso, pressionaram os servidores públicos e a população a votar no ex presidiário. Mais de duzentas denúncias sobre o que acontecia no município foram feitas à Superintendência da Polícia Federal, ao Ministério da Justiça e ao Ministério Público Federal que fiéias ao cartel, jamais fizeram nada para impedir ou averiguar as denúncias. Os documentos foram protocolados pelo deputado federal Carlos Jordy (PL).

Daniela só saiu dos holofotes devido aos atos de 8 de janeiro. Mas ainda assim, ela voltou às manchetes vez ou outra. Agora, com o aval do ex presidiário, a troca no comando do turismo, dizem pessoas próximas ao "9 dedos", será irreversível.

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