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Ely Leal

Ministério Público Eleitoral do MT vê ilicitudes em pesquisa eleitoral que sugeria Ademir Góes com 45% e recomenda suspensão de circulação

Segundo a representação, a pesquisa que apontava Ademir com 45% de intenções de voto não cumpria vários requisitos previstos em lei


O Ministério Público Eleitoral do Mato Grosso respondeu à uma consulta feita pela 40ª Zona Eleitoral de Primavera do Leste e recomendou, em parecer via petição de cota ministerial, a imediata suspensão de pesquisa eleitoral com indícios de ilegalidades. O levantamento apontava o candidato à prefeitura de Primavera do Leste, Ademir Góes com 45% das intenções de voto. A pesquisa começou a ser divulgada no último dia 25 em portais da imprensa primaverense e também pelo candidato de Léo Bortolin. 

O Partido Liberal analisou a documentação da pesquisa e da empresa AR7 PESQUISAS INTELIGENTES e da investidora financeira na pesquisa, Luiza Andreoli Vieira Netta (Rondonópolis) e apontou que a pesquisa estava carregada de vícios que a colocam sob suspeita de não refletir a realidade estatística conforme regulamentado pela lei, colocando assim, em risco, a escolha democrática dos eleitores por um candidato a prefeito. Após a análise, o partido submeteu o levantamento à análise do Tribunal Regional do Mato Grosso.

Segundo a representação, a pesquisa que apontava Ademir com 45% de intenções de voto não cumpria vários requisitos previstos em lei. Dentre as irregularidades constatadas estão:

  • A ausência de registro da empresa realizadora da pesquisa no CONRE - Conselho Regional de Estatística

  • Ausência de detalhamento de questionários aplicados por bairros;

  • Ausência de sistem interno de controle e conferência

  • Omissão da origem dos recursos financeiros na ordem de R$ 8.500,00 por parte da empresa contratante, de propriedade de Luiza Andreolli Vieira Netta (Rondonópolis)

  • Ausência de informações sobre a quantidade de trabalhadores que realizaram o levantamento;

  • Irregularidade nos parâmetros proporcionais sobre o número de entrevistados em alguns aspectos.

Com o parecer do MPE, o processo agora aguarda decisão judicial do Juiz Roger Augusto Bim Donega.






fonte: Assessoria


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