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Ely Leal

Mazutti tem razão. É uma vergonha e custa mais de R$ 15 milhões por ano

Com uma incrível capacidade de auto louvação, vereadores ganham dinheiro como nunca antes e produzem os mais chulos espetáculos de circo mambembe

40ª sessão ordinária. 10ª Legislatura. 21 de novembro de 2022. 2º expediente. Usa da palavra o vereador Presidente da Câmara Municipal e advogado, Manoel Mazutti. “...De forma muito humilde eu quero aqui pedir desculpas para a população, por todo esse circo de horrores que se apresentou essa noite. Isso aqui foi uma vergonha. Vamos dar a mão à palmatória. Isso aqui foi uma baita palhaçada. Isso aqui não está à altura, com exceções de discursos, isso aqui não está a altura nem dos encarcerados deste município. Vamos reconhecer, pessoal! Isso aqui hoje foi uma palhaçada...

O Presidente da Câmara estava se referindo aos entreveiros e embate entre vereadores.

E o pior é que essa situação não em uma sessão ordinária fora da curva no parlamento ou por algum projeto em debate. A verdade é que isto se tornou rotina nas sessões ordinárias das segundas-feiras, onde os andamentos dos trabalhos são tocados de forma madorrento, todos aguardando a ida do vereador PRF Adriano Carvalho subir na tribuna.

Se não há dúvidas de que o vereador do Podemos ignora o que é educação e respeito, também não é menos verdade que seus pares se acostumaram a dar a ele o protagonismo das sessões, sendo apenas reativo as falas do Inspetor, também não ficam atrás nas adjetivações padrão Inspetor da PRF. “safado”, “canalha”, “mau-caráter”, “debilóide”, “incompetente” são alguns dos mimos publicáveis com que se tratam os nobres colegas. Tem os impublicáveis também.

Vereador ocupa a tribuna para qualificar um Jornalista que não gosta de “bandido”, não sendo e faz perseguição a empresários.

Com a desculpa esfarrapada de fiscalizar a administração aprova Lei que permite invadir empresas particulares, se autoconcede 13º salário, paga retroativo de Verba Indenizatório em valores estratosféricos e assassinos diuturno da língua pátria.

Se o vereador Adriano não tem filtro entre o cérebro e a boca, seus opositores têm filtro entupido. Eles sentem as falas e as rebatem em igual tom e teor. O que transforma a sessão em caos.

Se todas as lambanças, falta de decoro e pugilato, fossem feitas com dinheiro particular, nada a comentar exceto uma boa gargalhada para quem se presta ao papel.

Mas não. Eles fazem isso com o dinheiro da população. Só neste ano de 2022, foram mais de R$ 15 milhões destinados a um poder que não pode trocar uma lâmpada de rua por definição constitucional e usa recursos apenas para sua subsistência. Mais precisamente R$ 1.252.416,66 todo mês.

Nunca a Câmara recebeu tanto dinheiro. Nunca os vereadores ganharam tanto. Os salários - o nome correto é subsídio porque não é dedicação exclusiva. Pode até ser, mas aí é por conta, risco e custo do vereador (a) - são de exatos R$ 9.204,19. Sobre este valor recaem os descontos que todo brasileiro paga igual, INSS, consignado, Imposto Renda e pagamento por decisão judicial.

Mas outra parte não existe nenhum tipo de desconto. Todos os meses R$ 6.800,00 de Verba Indenizatória. Sobre está não existe nenhum desconto. É limpinho na mão.

Mas ainda tem mais. As famosas diárias. Só entre janeiro e novembro de 2022, R$ 312.833,67 foram gastos só com diárias para fora do estado.

Então:

Subsídio (salário) – 9.204,19 + 6.800,00 (diárias) total de R$ 16.004,19

Mais diárias. Em 2022, R$ 312.833,63

Dizem que vão buscar recursos. Alguém deveria explicar da jogadinha das emendas na maioria dos casos, conseguidas por uns e "dadas" para crédito politicos de outros, e dos tais recursos. Quem efetivamente consegue? Quais os projetos apresentados etc? Mas é importante anotar que na maioria (há exceções, poucas, mas há!) dos casos é Lorota. Quanto não é turismo puro e simples, é visita para politicar.

Além do que, buscar recursos e pedir emendas não seja preceito constitucional da função de vereador (apenas Legislar e Fiscalizar), mas escambo político-eleitoral, os vereadores são useiros e vezeiros da prática, sempre com a sociedade pagando a conta da CâmaraTur, claro.

O vereador José Paulo Zancanaro (MDB), que apresentou projeto para reduzir o número de vereadores, destacando a inutilidade de o parlamento ter 15 (quinze) representantes da população e justificou dizendo que com isso haveria economia de recursos públicos, passou atestado de “boçal” ao atacar o ELNews que resumiu seu projeto, de forma sintética em “Cara e Inútil”. Cara, porque o projeto propõe economia de gastos e Inútil porque, se pode funcionar com qualquer número de parlamentares, poderiam ser reduzidos até o mínimo de dois. Com seu entendimento e sua atuação rupestre, Zancanaro passar recibo do porquê é inspetor da PRF. Deve ser coisa da farda.

Com as demonstrações claras de que a Legislatura é eivada de personalismos excêntricos em brigas, desavenças e xingamentos também é pródiga em se auto elogiar por seus parcos feitos e também em legislar em causa própria adquirindo vantagem pecuniária para seus integrantes, como Verba Indenizatória, implantar 13º subsídio, Leis para quebrar o sigilo Fiscal de empresas privadas, sem motivos relevantes, e integrados por alguns membros, cujos valores morais são altamente questionáveis no quesito “decoro parlamentar”, e riqueza nos xingamentos, não há outra avaliação.

A Câmara Municipal de Primavera do Leste através de alguns integrantes e por sua postura é uma vergonha, uma lástima e deprimente para Primavera do Leste.

Mazutti tem razão!









Ely Leal - Redação

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