Mauro Mendes crítica quantidade de sessões da AL: 1 sessão por semana

Mauro comentou pedido de maior debate de projetos encaminhados ao Parlamento

O governador Mauro Mendes (União Brasil) criticou a Assembleia por realizar apenas uma sessão na semana. Ele garante que tem cumprido sua parte, trabalhando de maneira intensa, diariamente, no Executivo. Apesar disso, diz que, muitas vezes, fica com a sensação de poderia "entregar" mais.

A polêmica quanto ao número de sessões "explodiu" nas últimas semanas, quando se compara a quantidade encontros realizados pelo Parlamento mato-grossense e outros espalhados pelo país. Antes da pandemia da covid, parlamentares se reuniam às terças, quartas e quintas. Atualmente, encontros acontecem apenas nas quartas-feiras.

Para o chefe do Executivo, os deputados precisam compreender suas funções enquanto representantes do povo, unir forças e atuar em favor do Estado.

"Olha, é preocupante. Se o Legislativo está dizendo que precisa se reunir uma vez por semana, tem que entender qual que é essa lógica e qual que é esse papel que eles estão desempenhando e que está demandando apenas uma reunião por semana no trabalho Legislativo. Eu aqui [no Executivo] trabalho em média 12 horas por dia e todos os dias fico com a sensação de que é pouco", disse ele.

O presidente da ALMT, Eduardo Botelho (UB), chegou a dizer que apenas uma sessão tem atendido a demanda e que nenhum projeto ficou para trás, sem ser votado. Ele reiterou que levaria a discussão para o Colégio de Líderes, para que os deputados pudessem decidir, se retomam às sessões no modelo anterior. Tema foi levantado por alguns deputados como Júlio Campos (UB), Janaina Riva (MDB).

O posicionamento de Mauro aconteceu após ele ser questionado se atenderia pedidos de Botelho para ter maior prazo para debater os futuros projetos do Executivo, enviados à Casa.

O governador, por sua vez, sinalizou que concorda com a necessidade do amplo debate, mas alega que existem excepcionaldiades e que, quando ocorrer este momento, enviará tranquilamente. Por outro lado, pediu indiretamente que os parlamentares trabalhem mais.

"Concordo com ele, mas existe excepcionalidade e nós vamos mandar para a Assembleia. Agora, se ela achar que trabalhando uma vez por semana, é assim que vai contribuir com Mato Grosso, é uma decisão que os deputados terão que tomar. Mas, eu concordo que não precisamos ficar mandando projeto de última hora", acrescentou.