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Ely Leal

Médico cristão é demitido por não usar pronome trans

David Mackereth disse que é impossível uma pessoa mudar de sexo

O médico cristão David Mackereth, demitido por não usar pronomes trans para se referir a alunos, disse que seu caso não é isolado. O docente britânico se manifestou nesta segunda-feira, 12, em entrevista à Fox News.

Mackereth disse também que pediu a médicos e profissinais de fé que “se levantem” e “afirmem a verdade” nas batalhas contra a ideologia de gênero. O professor tem 60 anos e perdeu o emprego de médico de pronto-socorro depois de se recusar a usar os pronomes preferidos de um paciente transexual.

“Disse a eles: ‘Como um cristão em boa consciência, eu não poderia fazer isso’”, contou o médico, referindo-se ao episódio que culminou em sua demissão. Seu empregador da época disse que, se o professor deixasse de usar os pronomes preferidos dos pacientes, tal atitude seria considerada “assédio” pela Lei de Igualdade do Reino Unido de 2010.

Mackereth entrou com uma ação no Tribunal do Trabalho contra seu ex-empregador por discriminação religiosa. Três meses depois, o médico saiu derrotado da disputa judicial. A Corte decidiu que suas crenças bíblicas sobre gênero eram “incompatíveis com a dignidade humana”.

“Se o Cristianismo não é protegido pela Lei da Igualdade aqui no Reino Unido, então certamente a Lei da Igualdade é inútil”, disse Mackereth.

O veredicto foi parcialmente anulado em maio de 2022, pelo Tribunal de Recursos do Trabalho. Porém, o Judiciário ainda considerou que sua demissão foi justificada. O médico é assessorado juridicamente pelo Centro Jurídico Cristão, uma empresa privada que defende a liberdade religiosa.

Mackereth acredita que a “ideologia transgênero” precisa ser combatida no Ocidente e argumenta que seu caso é importante para todos, no que se refere à liberdade de expressão. “Como um médico cristão, coloco a verdade no fundamento do que faço”, disse. “É simplesmente impossível para uma pessoa mudar de sexo. Então, não posso concordar com isso.”

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