Fávaro quer mandar R$ 127 milhões para base eleitoral no estado e Governo anúncia plano safra 2023

Indicado ao cargo pelo representante do ex Presidiário no estado, o ex-governador Blairo Maggi, Carlos Fávaro, da Agricultura, tenta destinar recursos a sete cidades do Mato Grosso com média de R$ 18 milhões por município

O ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, indicou R$ 127 milhões em emendas parlamentares a apenas sete cidades do Mato Grosso, seu Estado. A distribuição solicitada pelo ministro do ex-presidiário representa uma média de R$ 18 milhões para cada cidade.

A postura de Fávaro, no entanto, gerou mal-estar, segundo informou o jornal Estado de S. Paulo.

O cargo de ministro da agricultura nos governos socialista da extrema esquerda, pertence ao ex governador, ex senador e ex ministro de Dilma Roussef, Blairo Maggi.

Neste 4º Governo Lulo-Comuna-Petralha, o "motoserra de ouro" enviou o seu representante para ocupar o ministério, o Senador Carlos Fávaro.

Eles são parte do agrocomunismo que está infiltrado em todas as fileiras do agro, com especial participação nos sindicatos rurais e algumas associações de classe, como por exemplo, a aprosoja.

A Secretaria de Relações Institucionais da Presidência determinou o cancelamento da destinação dos recursos. No entanto, até agora, o ministro não suspendeu a indicação das emendas.

Na avaliação do Planalto, Fávaro extrapolou os limites previstos nas novas regras para os empenhos, que precisam ter equilíbrio entre os municípios beneficiados.

Os empenhos feitos pelo ministro ocorreram no âmbito das emendas RP2, para onde os recursos do "orçamento secreto", como era chamado pela extrema imprensa no governo Bolsonaro, virou orçamento das emendas de relator e passaram a ser pelos ministérios.

Governo divulga Plano Safra

O governo federal anunciou a edição 2023 do Plano Safra na terça-feira, 27. O ministro da Agricultura participou da cerimônia. Desta vez, o programa voltado a fomentar o crédito à produção rural do Brasil vai contar com recursos de R$ 364 bilhões.

Assim como em anos anteriores, a nova versão do Plano Safra vai ter duas finalidades: custeio e comercialização da produção agropecuária nacional e ações de investimentos. A primeira ficará, também como de costume, com a maior fatia dos recursos disponíveis: R$ 272 bilhões. A segunda, por sua vez, contará com crédito na ordem de R$ 92 bilhões.

Em geral, o Plano Safra é dedicado a facilitar o crédito aos médios e grandes produtores rurais, com taxa de juros mais baixa que a praticada pelo mercado financeiro. Neste ano, um dos destaques é o valor destinado ao Programa para Construção e Ampliação de Armazéns. Para armazéns de até 6 mil toneladas, o valor anunciado foi de R$ 2,8 bilhões. Para estruturas maiores, o total disponível será de R$ 3,8 bilhões.