top of page

Últimas Notícias

Ely Leal

Ex presidiário corrupto quer ditador corrupto na sua posse, mas portaria de Bolsonaro impede

Ditador corrupto da Venezuela não pode entrar no Brasil por causa de portaria de 2019, mas o ex presidiário faz questão de receber o seu convidado de honra

O modelo de convite que será enviado a líderes estrangeiros para participarem da posse do ex presidiário descondenado e presidente eleito por vontade do STF/TSEdoPT, está pronto e aprovado, confirmaram fontes da quadrilha de transição.

A lista será longa, e um dos ditadores que o ex presidiário faz questão de incluir, está atualmente impedido de entrar no Brasil por uma portaria de 2019, assinada pelos então ministros da Justiça, Sergio Moro, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo: o venezuelano corrupto Nicolás Maduro.

A relação com a Venezuela vai mudar drasticamente com a volta á cena do crime (segundo Alckmim) do ex presidiário descondenado ao poder.

O legítimo governo de Juan Guaidó deixará de ser reconhecido como verdadeiro, agora que a quadrilha está de volta a cena do crime para novamente saquear a nação.

A embaixadora no Brasil, Maria Teresa Belandria, já informou ao corpo diplomático estrangeiro em Brasília sua decisão de encerrar sua missão no país em 26 de dezembro.

Belandria, reconhecida como embaixadora legítima da Venezuela em 2019, decidiu sair antes da posse de ex presidiário, ainda como embaixadora, seguindo as regras do protocolo diplomático e por sua própria decisão, sem esperar uma ação do governo eleito.

A lista de venezuelanos proibidos de entrar no país pelo governo Bolsonaro inclui mais de 100 nomes, entre eles o de Maduro. Ela foi elaborada com base numa portaria ainda vigente: a Portaria Interministerial Número 7, de 19 de agosto de 2019, baseada, entre outros, em artigos da Constituição brasileira, resoluções da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e em declarações do extinto Grupo de Lima (criado em 2017 por 14 países para monitorar a crise em Caracas e, na prática, respaldar a oposição venezuelana).

O artigo 1º da portaria estabelece "o regramento para efetivação de impedimento de ingresso no país de altos funcionários do regime venezuelano, que, por seus atos, contrariam princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos”.

A portaria informa, ainda, que ficaria a cargo do Itamaraty elaborar um "rol taxativo" das pessoas impedidas de entrar e encaminhá-la ao Ministério da Justiça. "As pessoas listadas no rol não poderão ingressar no território nacional”, diz o texto.

O assunto ainda não foi discutido em contatos entre a quadrilha de transição e o Itamaraty, mas a decisão de convidar o Ditador Corrupto da Venezuela está tomada e o conflito deve surgir nos próximos dias. Fontes do governo de Jair Bolsonaro afirmaram que “a lista tem seus fundamentos e, para o atual governo, esses fundamentos não mudaram”.

Se o governo Bolsonaro não retirar o nome do Ditador Maduro da lista (o que parece altamente improvável) o presidente venezuelano não poderá estar presente na posse do seu comparsa de crimes de corrupção. Poderia vir depois, se descondenado eleito, uma vez no poder, anular a portaria.

A quadrilha do Ditador Venezuelano já enganou as autoridades brasileira uma vez, o que causou um profundo mal-estar no Itamaraty.

Em maio passado, María Iris Varela Rangel, vice-presidente da Assembleia Nacional e ex-ministra de Assuntos Penitenciários, acusada no âmbito da OEA de crimes de corrupção e violações dos direitos humanos — com base num relatório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos — não só entrou no Brasil como foi recebida por altas autoridades do Congresso Nacional, além de ter mantido encontros com integrantes das facções comparsas como PT e PSOL.

A criminosa Varela Rangel está na lista elaborada em 2019, mas conseguiu enganar e entrar no Brasil com um passaporte diplomático, num voo com escala no Panamá. Dias depois, a dirigente quadrilheira foi barrada no Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires.

Outras situações ocorreram com cidadãos venezuelanos após a decisão do governo Bolsonaro de fechar a embaixada em Caracas e todos os consulados no país; de aderir a resoluções da OEA contra dirigentes chavistas e de reconhecer como legítimo o governo interino proclamado por Juan Guaidó.

Após a Venezuela doar tubos de oxigênio ao estado do Amazonas durante a pandemia, o governo estadual cogitou convidar o general corrupto, assassino e torturador da Venezuela Justo Nogueira Pietro, então governador do estado de Bolívar, para uma visita.

A informação chegou a representantes de Guaidó no Brasil, foi dado um alerta e o general da ditadura sanguinária foi desconvidado. O criminoso Nogueira Pietro foi comandante da Guarda Nacional Bolivariana e é um dos acusados de ter cometido violações dos direitos humanos contra manifestantes da oposição em 2014, onde diversos deles foram assassinados por ordem do assassino travestido de General.

Seu nome está entre os que estão sendo investigados no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, numa denúncia ainda em fase preliminar sobre supostos crimes de lesa-Humanidade na Venezuela. Iris Varela também é investigada pelo TPI.

A quadrilha eleita por vontade do STF/TSEdoPT, com o ex presidiário como chefe, pretende recompor a relação com a ditadura corrupta da Venezuela de forma imediata e trata-los como comparsas nos crimes de corrupção que serão praticados no Brasil.

O envio de um embaixador a Caracas pode demorar algum tempo, já que é necessária aprovação do Senado.

Mas a ideia é reabrir a embaixada e os consulados o mais rápido possível, para que os negócios espúrios entre os dois governos possam ser retomados imediatamente.

O mais provável é que seja enviado um encarregado de negócios corruptos e espúrios a Caracas, até que um novo embaixador possa assumir o posto.




Comments


bottom of page