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Em entrevista em Cuiabá, Léo dá indicações que vai usar AMM apenas para seu projeto pessoal de poder

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 5 de out. de 2023
  • 3 min de leitura

Ele afirmou que vai reduzir as reeleições para o número de reeleições que ele precisa e disse que vai nomear seu grupo da Prefeitura na AMM

Que a eleição do Prefeito Leonardo Bortolin (MDB) para a Presidência da AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios) é um projeto politico pessoal exclusivo dele, não existe a menor dúvidas e isso pode ser conferido nas entrelinhas do que o eleito disse para a imprensa da capital.

"Se a gente pegar a história de toda a AMM para trás, os prefeitos sempre acumularam a sua função como prefeito e presidente da instituição. Então, eu acho que é só você contar com uma boa equipe, como hoje eu tenho em Primavera e poder planejar o seu tempo no dia a dia", pontuou.

Na frase o Prefeito deixa claro que deve sim, levar para a AMM vários daqueles que hoje são seu suporte, principalmente na área política, como chefe de gabinete e outros.

Ainda segundo o Torquemada primaverense, uma de suas primeiras metas é alterar o estatuto da AMM, permitindo apenas uma reeleição consecutiva, evitando a perpetuação no poder, prática adotada por Neurilan Fraga. Além disso, vai estudar a redução de mandato, que também foi ampliado pelo antecessor.

Boa parte de seus apaniguados, acredita que isto tem a ver com a gestão de Neurilan.

De forma alguma.

Isso tem a ver com a necessidade de Léo Bortolin de ser reeleito apenas uma vez na AMM, antes de abandona-la pelo seu projeto politico pessoal de ser deputado.

Como assume a AMM em Janeiro de 2024, Léo fica no cargo até 31 de Dezembro de 2025. Como falta o ano de 2026 até as eleições nas quais ele tem interesse, então certamente irá para a reeleição e sem nenhuma preocupação com os destinos da entidade, vai abandona-la em 2026 para ser candidato.

Outra discussão é quanto à candidatura de prefeitos com mandato. Por se tratar de uma entidade de que defende os municípios, Bortolin entende como sendo necessário que o presidente seja alguém com mandato eletivo. O apontamento vai direto contra o candidato derrotado, que após ser eleito ao primeiro mandato em 2015, seguiu à frente da entidade sem ser prefeito. Neurilan se dedicava exclusivamente à causa municipalista.

"Isso vai ser discutido lá, dentro da AMM. É claro que o prefeito na minha situação, saindo do mandato, é uma realidade. Agora, pegar um prefeito que foi prefeito há 10 anos atrás e ser candidato da AMM, não tem sentido a associação", salientou.

Observe que ele não é contra o Presidente da AMM não ser mais Prefeito de uma cidade. Evidente, pois quando se candidatar a reeleição da entidade, em 2025, não será mais Prefeito de Primavera.

A sua objeção é quanto ao tempo. Evidente que sempre defendendo o seu lado. É tudo certo se o Presidente da AMM deixou há pouco de ser Prefeito (como o que vai acontecer com ele, apenas um ano não é prefeito), mas há muito tempo.

Não situações de extremo para ele e seus projetos políticos pessoas usar da Associação exclusivamente na defesa de seus interesses políticos, fazendo as datas coincidirem com o calendário eleitoral que melhor lhe beneficiar.

O que o Sr. Léo Bortolin não tem nada a ver com os interesses de Primavera do Leste, do estado ou da AMM, mas única e exclusivamente com seus interesses eleitorais.





Ely Leal - Redação



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