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Eleições 2024. Movimentação política ganha corpo e pode alterar atual quadro sucessório

Ely Leal

Se dedicando as eleições na AMM, atual prefeito deixou sucessão resolvida na situação, mas movimentação pode alterar realidade em sua volta a Prefeitura

Controlar pessoalmente mais de R$ 630 milhões por ano, ou mais de R$ 50 milhões por mês. Definir os destinos de quase 3 mil servidores públicos municipais, nomear cerca de 400 cargos em comissão por seus critérios pessoais sem dar satisfações a ninguém e ser recebido pelas autoridades estaduais e federais como o gestor da 8º maior economia de Mato Grosso para uma cidade com menos de 40 anos, o cargo de Prefeito Municipal de Primavera do Leste é um cobiçado biscoito na esfomeada goela política da cidade.

Num acerto feito em 2020, antes da reeleição do atual Prefeito Leonardo Bortolin (MDB), a candidatura do atual vice prefeito (e prefeito em exercício), Ademir Góes (UB), era "favas contadas" no grupo político dos 05 (cinco) megaempresários, donos de Primavera, que avalizaram o projeto politico de Léo Bortolin.

Desde 01º de Janeiro de 2021, supostamente a assessoria de imprensa da Prefeitura e mídias sociais contratadas em Primavera do Leste trabalham para viabilizar o nome do vice-prefeito, em eventos, atos de governo ou promessas, sempre "ouvindo" a opinião do vice e suas impressões de tudo que envolva noticias teoricamente positivas.

Mesmo com esse jogo pesado de divulgação, o problema do vice prefeito, é de que não consegue agregar muita coisa, numa possível disputa eleitoral. E desde a eleição, além da publicidade, o jogo da situação tem como propósito eliminar toda e qualquer critica contra um candidato que já tem suas dificuldades para angariar simpatias.

Três (03) vereadores que poderiam se opor ao nome de Ademir Góes já foram afastados do parlamento municipal. Um deles, para sobreviver, foi beijar a mão que lhe tirou o mandato e hoje, faceiro, publica notas e manchetes com louvativas "do grande" vice-prefeito.

Apenas como exemplo, na última sessão da Câmara, o vereador Elton Baraldi (MDB), parabenizou o vice-prefeito 4 (quatro) vezes num discurso de 10 minutos. E foi seguido nos "Parabéns" por outros 5 vereadores. A Câmara, em apenas 2 anos e meio, agora ficou do jeito que o executivo quer. Só "Parabéns".

A imprensa independente, passou a ser criticada, caluniada e difamada pelos seguidores do "donos do poder", sempre, claro, nas redes sociais, ambiente da atual gestão. A intenção real é exterminar com possíveis críticos.

Mas como diria o genial jogador de futebol Garrincha, ao técnico Aimoré Moreira, antes de um jogo contra a extinta união soviética; "Tá ok, a estratégia é boa, mas isso foi combinado com os russos pra deixar a gente fazer tudo isso?".

Para o bem, ou para o mal, a oposição levantada pelos vereadores com mandatos exterminados, fincou suas raízes. Ecoam, pelos auto-falantes atentos da cidade termos como; "reizinho", "florzinha", "traíra e traidor" e todos os adjetivos de persona lançados pelo exterminado Adriano de Carvalho.

Um grande ajuntamento de mega produtores rurais, responsáveis por 90% do PIB do agro em Primavera do Leste estão se unindo para fazer frente ao jogo de cartas marcadas.

O ex prefeito Getúlio Viana, cumpriu suas condenações por improbidade administra e vai participar, seja como candidato ou apoiador desta união de forças. O presidente do Sindicato Rural, Marcos Bravim, segue na mesma trilha. O agroempresário Otávio Palmeira apoia o projeto. Órgão de classe do setor comercial, representados por empresários com história na cidade. Todos estão conversando. Para escolher um nome que represente o grupo.

Como o poder legislativo e executivo, tem hoje uma ação partidária de siglas ligados a extrema esquerda e a esquerda, como PV, MDB, PSB, PDT, PP e PSD, a direita, de valores como Pátria, Familia e Tradição se agrupam em partidos como PL, Republicanos, Podemos, PSDB e outros.

Deve-se replicar em Primavera do Leste, a batalha nacional da direita contra a esquerda, sendo a direita representada por esses partidos citados e a extrema esquerda pelo atual legislativo e executivo.

O grupo que está se formando, não poderá ser calado, amordaçado ou extinto pelos donos do poder da extrema esquerda, como fizeram na câmara municipal e com a tentativa de extinção da imprensa independente.

As articulações dão conta que a muralha que se levanta contra a situação, não poderá ser derrotada, pelos métodos usuais dos donos do poder. Deve ser maior que eles.







Ely Leal - Redação








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