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Ely Leal

Deputado critica desgoverno do PT por apoio a terroristas do MST e suas siglas-satélites

Enquanto isso, deficientes comprovados estão presos na Papuda, porque estavam em frente ao quarteis pedindo uma democracia transparente e honesta

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) criticou a postura do Partido dos Trabalhadores por exigir rigor máximo para manifestantes que estavam em Brasília em 8 de janeiro e, ao mesmo tempo, mostrar toda a disposição de negociar com terroristas invasores de propriedade privada, urbana e rural, como declarou o ministro Paulo Teixeira, de Desenvolvimento Agrário.

Em uma postagem no Twitter neste domingo, 5, Van Hattem disse que há pessoas com deficiência, cuja condição é comprovada por laudo médico e auxílio-doença, presas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Essas pessoas são chamadas de “terroristas pelo PT e pela imprensa da extrema-imprensa, liderada pela Rede Globo”, escreveu ele. Mas, “o MST invade e o governo diz que deve ‘negociar’. País da injustiça e da inversão de valores!”

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse que está intermediando a negociação com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a fábrica de celulose Suzano, que teve áreas produtivas invadidas na Bahia. E também falou em diálogo com os invasores.

Em entrevistas, ele também não condenou as ações do grupo e tampouco disse que medidas serão adotadas para impedir novas invasões ou procedimentos para punir os invasores.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, por exemplo, quando questionado sobre qual será a posição do governo em caso de invasões a áreas privadas e produtivas, ele afirmou apenas que “queremos acelerar o programa de reforma agrária, acelerar o atendimento às famílias que estão no campo”.

Teixeira, questionado sobre eventual punição para este tipo de ação, o ministro desconversou. “Na minha opinião, futuramente, quando tiver conflitos dessa natureza, eu vou colocar o ministério aberto para que o diálogo ocorra antes de qualquer tipo de ação.”


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