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Ely Leal

Deputado apresenta notícia-crime contra ministro corrupto do ex presidiário por peculato

Representando o partido União Brasil, Juscelino Filho empregou na Câmara Federal um funcionário do haras da família que nunca trabalhou em Brasília

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira 11, uma notícia-crime contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por peculato, que é o crime de desvio de dinheiro público. O ministro é o representando do partido União Brasil, na cota do partido na partilha corrupta de governabilidade do atual desgoverno.

O parlamentar mineiro pede que o ministro corrupto seja investigado pelas denúncias de que teria empregado, como assessor, na Câmara dos Deputados, um funcionário do haras de sua irmã em Vitorino Freire, no Maranhão.

De acordo com reportagem publicada em março pelo Estado de S. Paulo, o funcionário do haras recebia salário da Câmara, mas nunca trabalhou para o gabinete de Juscelino Filho, mas, sim, na propriedade da família no Maranhão. Ficou na “função” por sete anos, até o início deste ano, quando o então deputado se licenciou para integrar o primeiro escalão do governo Lula. A mesma situação também ocorreu com o piloto de avião particular de Juscelino.

“Protocolei uma notícia-crime no STF para que o ministro das Comunicações seja investigado pelo crime de peculato, por usar seu assessor, pago com dinheiro público, para trabalhar em fazendas de sua família. Mais um crime na sua lista de escândalos. Que a justiça seja feita”, escreveu o deputado, no Twitter.

No texto ao STF, Nikolas afirma que, “se confirmada a conduta praticada pelo atual ministro das Comunicações, configurado estaria o peculato, porquanto se trata de utilização de verba pública para fins privados”.

As chances de que o STF tome qualquer providência que vá desagradar ao ex presidiário que ocupa a presidência, é praticamente nula, já que a corte integra a base de sustentação do desgoverno e nada faz para averiguar a multidão de crimes praticadas pelo desgoverno e seus integrantes.

A imprensa também mostrou que o ministro corruto omitiu da Justiça Eleitoral ter R$ 2,2 milhões em cavalos de raça. Os animais ficam no haras cujos proprietários são sua irmã e um ex-assessor demitido do Senado depois que uma reportagem mostrou que ele era funcionário “fantasma”.

Ele ainda usou "verba secreta" para asfaltar a fazenda da família e usou aviões da FAB para ir participar de leilão de cavalos.

Enquanto sua atuação parlamentar teve como única propositura de sua autoria a criação do "Dia do Cavalo."

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