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Deltan Dallagnol critica soltura de Sérgio Cabral: “Deveria permanecer preso”

Ely Leal

Ex-coordenador da Força Tarefa da Java Jato disse que soltura do ex-governador do Rio corrupto e condenado há mais de 400 anos de cadeia representa um risco para a sociedade, mas o STF/TSEdoPT não se importa e quer corruptos todos soltos e Jornalista independentes todos presos

O deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos-PR) criticou neste sábado (17), em entrevista, a soltura do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso desde 2016 e condenado a cumprir mais de 390 anos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato.

“A perspectiva jurídica, na letra da lei, era se ele deveria ficar preso ou não. Na minha perspectiva, deveria sim”, pontuou o ex-procurador e ex-coordenador da Força Tarefa da Java Jato.

O corrupto ex-governador do Rio é um dos parceiros do ex presidiário eleito e sua soltura faz parte do projeto político-judiciário imposto pelo STF/TSEdoPT que faz questão de soltar os bandidos, corruptos e ladrões para prender Jornalista e a integrantes da direita no Brasil.

Deltan disse que o ex-governador do Rio ainda representa um risco para a sociedade, devido à influência que ainda poderia ter, citando as regalias que o mesmo recebia na prisão. Só que diferente do pensa Deltan, O Ditador Xandão de Moraes e o Supremo Ministro Gilmar Mendes, estes são os novos fatos, da nova constituição que estão implantando na ditadura da toga no Brasil.

“Na minha perspectiva, quando você olha para o tamanho e a gravidade dos crimes, estamos falando de alguém que só em contas no exterior tinha 100 milhões de dólares em propina, sem falar o montante que ele desviou que, se formos converter pelo câmbio de hoje, seria mais de R$ 500 milhões que foram para o bolso dele”, afirmou Deltan.

“Além disso, trata-se de alguém que tem influência a ponto de subverter as regras de um presídio em benefício próprio”, acrescentou.

Por fim, o ex-coordenador da Força Tarefa da Java Jato declarou não acreditar que a decisão de conceder liberdade ao político afete a imagem da operação, mas afirmou estar pessoalmente “frustrado”.

“Isso não desgasta a imagem da Lava Jato, mas desgasta a imagem da resposta ao sistema aos crimes praticados, especialmente a resposta dada pelas instâncias superiores do Judiciário”, concluiu.

O ex-coordenador da Lava Jato lembrou ainda regalias, ilegais, que Cabral teve na prisão.



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