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Com fundão eleitoral, a mesma AL com a mesma Mesa Diretora inicia 20º Legislatura

Ely Leal

Dobradinha de Max Russi e Botelho mantém o feudo político na Assembleia com chapa única no revezamento do cofre

O sempre politiqueiro, o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) reeleito à presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), pela 4ª vez, com apenas 1 voto contrário. No discurso, rechaçou os bolsonaristas e a política feita usando fake news como atualmente é praticada pelos site cuiabanos, que de forma leviana define manifestantes como "terroristas", generalizando.

O que definitivamente é um absurdo, mas que os eleitores mato-grossenses amam os politiqueiros, já que forma incrível, Eduardo Botelho é o Presidente da AL desde 2017 e fora um pequeno periodo fora por determinação do STF, logo voltou e vai completar 8 (oito) anos seguidos como Presidente do parlamentar eleitoral.

Já com o "esquema" acertado para 2025, onde Max Russi assume a Presidência e Eduardo Botelho vai para a 1º Secretaria numa manobra politica de manutenção e revesamento de poder.

A AL-MT por outro lado tem o menor índice de renovação de suas história. Dos antigos 24 deputados da Legislatura passada, nada menos que 18 foram reeleitos. Dois fatores explicam a situação. Primeiro é o Fundão Eleitoral. Com quase 6 bilhões, o Fundão foi o paraíso para os politiqueiros que já estão no mandato pois é dinheiro sem fim para eles enquanto os candidatos que são novatos e sem mandato recebem apenas migalhas.

Um dos exemplos de como o Fundão Eleitoral é distribuído pelos critérios da República de Narnia, uma deputada como Janaina Riva (MDB) de imenso prestígio politico, recebe mais de R$ 1 milhão do Fundão Eleitoral enquanto outros candidatos ao mesmo cargo não recebem absolutamente nada. Com o trinômio do prestígio político, fundão eleitoral e dois mandatos nas costas, foi a mais votada do estado.

O segundo fator é o eleitor corrupto, que abduzido pelo dinheiro dos políticos profissionais, só vota em candidato que lhe compra o voto. Os mandatos em sí, são extremamente facilitador para que o político corrupto e o eleitor corrupto possam negociar livremente. Como quem está começando não tem dinheiro para comprar votos e sem Fundão Eleitoral, o eleitor repete os votos naqueles que lhe pagam. A endêmica corrupção no Brasil começa na base.

O continuísmo e a manutenção do Poder é tanto, que os descarados politicos repetem até a mesa diretora, a excessão do 3º e 4º secretários (cuja função é a mesma do buzina de avião) que foram trocados porque em seus ocupantes não conseguiram se reeleger e foram substituído. Mas o Poder da Mesa Diretora de fato, continua onde sempre esteve.

A Assembleia Legislativa de MT, que tem 7 (sete) vagas na Mesa Diretora manteve 5 e trocou 2 que não foram reeleitos. Que beleza.

Com rendimentos somados superior a R$ 100 mil por mês, o cargo de deputado estadual é cobiçado em Mato Grosso até mesmo por ex governadores e senadores, como Julio Campos, que octogenário, conquistou sua boquinha para sugar o dinheiro público na AL.

Para o suspeitíssimo Sebastião Rezende, em entrevista a TV Assembleia, o xadrez 3D da manutenção de 18 deputados dos 24, deve-se ao "excelente trabalho dos deputados".

A julgar pela medidas morais de Sebastião Rezende, bem que pode ser verdade.




Ely Leal - Redação




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