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"Casa dos Horrores" em clima de velório e Renato Cozanelli reconhece um dos erros

Ely Leal

A palavra de ordem na sessão após eleições da limpeza é "dispenso". Vereador da base reconhece que obediência cega ao executivo, foi a causa principal da limpeza

Dos atuais 15 vereadores da Câmara Municipal (também conhecida como "casa dos horrores"), 03 (três) não se candidataram a reeleição (Manoel Mazutti, Luizinho Mgalhães e Nhonho), uma foi candidata a vice-Prefeita (Iva Viana) e dos 11 (Onze) que tentaram continuar no mandato, 08 (oito) foram trocados. 03 (três) se reelegeram.

Uma verdadeira desratização feita pelo verdadeiro dono do poder. O eleitor.

Na sessão desta segunda-feira (14/10) foi o dia de lamber as feridas dos que foram ejetados do mandato de representar a população e de todos os que usaram a tribuna, apenas o vereador Renato Cozanelli (Renatinho do Sindicato - UB) foi sincero e direto em suas palavras.

"...a escravidão política, ela faz você cegar os olhos. É algo que você está olhando, mas não está enxergando. Nós passamos, pelo que o vereador Manoel disse aqui, diversas circunstâncias aonde foram conduzidas as ações do Executivo, das quais a gente percebia a cegueira política acontecendo dentro da casa...".

O vereador disse isso, ao pedir que os novos vereadores que assumem em 01º de Janeiro de 2025, sejam independentes, ao contrário do que foi esta gestão.

O que o vereador não relatou foram os motivos que levaram a maioria esmagadora dos vereadores desta atual Câmara a agir como uma manada sendo conduzida ao abatedouro. Todos indistintamente, levavam vantagens na gestão, seja em cargos, em espécie ou nos favorecimentos.

O outros motivo muito forte para que os vereadores se acadelassem com a gestão era o medo de perder o mandato. Embora não assumam de público, nos corredores relatavam o que se passou com Luis Costa, Adriano Carvalho e Luizinho Magalhães - Este último só cessou a perseguição quando se ajoelhou em público para beijar os pés do dono - que perderam o mandato por....qualquer coisa que queira justificar.

A perda de um mandato eletivo, entregue pelos eleitores, deveria merecer alguma conisderação dos parlamentares da atual legislatura, mas o nível de acadelamento era superior aos escrúpulos de consciência.

"...porque infelizmente, nos temos a distinção dos poderes entre executivo, legislativo e judiciário, mas as amarras fazem com que elas, nem sempre, ocorra a harmonia e muito menos a sua independência..." disse ainda o vereador.

Uma pena que essa consciência política e esse reconhecimento seja feito tardiamente para a reeleição da maioria e que a atual legislatura entre para os anais da história como a mais inútil e infrutífera composição legislativa de Primavera do Leste em sua história.





Ely Leal - redação


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