Base aliada blinda Vado por ataques contra mulher e mantém escrita de impunidade de seus integrantes

A desculpa da vez é que é que o denunciante é ligado a oposição como se isso fosse razão objetiva para não investigar a denúncia de uma mulher violentada psicologicamente pelo Presidente que tem histórico de ofensas a setores da sociedade

A Câmara Municipal de Primavera do Leste, através da base de apoio do executivo, não perde uma única oportunidade para comprovar que realmente é antro de tudo o que existe de pior, mais sujo e baixo na história da politica primaverense e brasileira.

Uma casa de hipócritas que arrotam mentirosamente uma economia nas finanças, quando na realidade é o aumento no valor nominal do duodécimo que permite a sobra de caixa.

Uma casa que por não ter sido citada, se arrepende de ter votado a favor de uma esmola de R$ 150 mil por ano para o futebol profissional, quando seus próprios vereadores usam mais de R$ 1,2 milhão somente de verba indenizatória por ano, usando relatórios que mais parece roteiro de motorista de Uber dentro cidade.

Comandada por um vereador, Valtecir Alventino - Vado - PSD, homofóbico, que já foi blindado de uma C.P.I., antes por ataques contra a dignidade LGBTQIA+, porque reconheceu sua homofobia e pediu desculpas pelas palavras em tribuna. Como se diz no futebol, sem querer também é falta.

Uma Câmara Municipal mafiosa e ordinária que blindou o vereador Elton Baraldi - Nhonho - que cometeu tantos ilícitos que foi obrigado a assinar com o Ministério Público um termo de não persecução penal, pagando pesada multa e com o compromisso de não mais atuar junto a Prefeitura.

Uma Câmara que atua contra quem fala, quando deveria atuar contra o que fala. Leviana, no mínimo.

Segundo um Boletim de Ocorrência, registrado perante a autoridade policial, relatada por uma mulher, que também era servidora no parlamento, onde se lê que ela foi alvo de misoginia e assédio moral por parte do Presidente da Câmara.

Pois nem mesmo essa barbárie foi capaz de mobilizar os vereadores (e principalmente as vereadoras) para que cumpram minimamente suas obrigações.

A mensagem que a Câmara passa é que as mulheres tem direitos sim, mas existe classe e classe de mulheres. Se usar determinadas roupas é perfeitamente válido ser ofendida e humilhada. Se reagir a uma ofensa moral, o ofensor está perdoado. E ainda são blasfemos por usar o nome de Deus e agir de forma deplorável.

Como quem fez a denuncia era supostamente ligado ao único vereador de oposição, então a denuncia não tem validade, porque existe uma determinação, seguida de forma cega de que oposição não deve existir, ou se existir, deve atuar conforme a vontade dos donos do poder.

Em uma cidade, onde os donos do poder, no executivo e no legislativo são ligados partidariamente a extrema esquerda que hoje governa o Brasil, os métodos contra a imprensa livre e a oposição, segue os mesmos moldes do governo federal. São criminalizados, taxados, anulados, aniquilados e perseguidos.

Uma cidade onde, quem pertence ao grupo que domina o poder, pode tudo. Absolutamente tudo, até ataques misóginos, homofóbicos, corrupção, ladroagem e mentiras e a imprensa que não é servil deve ser eliminada e perseguida, bem como a oposição pode ser cassada, pelo crime monstruoso de falar e apontar os erros.

Nas redes sociais, assessores, vereadores e chefes de gabinete promovem linchamento moral de quem, supostamente é adversário e contra quem vale absolutamente tudo. Onde adversários figadal do passado recente são recebidos de bolsos e braços abertos, mostrando que o conchavo e a falta de vergonha são pasto.

Por ter enfrentado essa máfia. Essa yakuza. Essa "cosa nostra" da política primaverense, a servidora passou de vítima para autora das atrocidades a que auto-se-submeteu (sic!). Onde um vereador é cassado por postagens em redes sociais e onde o Jornal ELNews é inimigo e merece toda perseguição, todo linchamento e todos os ataques que possam ser concebidos e perpetrados.

Essa é a Câmara Municipal. Retrato 3x4 da politicacilga dominante em Primavera do Leste.

Ely Leal - Redação