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Ely Leal

Após ex presidiário se aliar a Russia, embaixadora dos EUA na ONU visita o Brasil

Objetivo é mostrar ao apedeuta etilicamente alterado que o mundo está ajudando um país se defender de uma agressão covarde.

A embaixadora dos Estados Unidos para a Organização das Nações Unidas (ONU), Linda Thomas-Greenfield cumpre agenda no Brasil a partir desta terça-feira (2). Ela deve ficar em solo brasileiro até quinta-feira (4), visitando Brasília e Salvador, conforme divulgado pela embaixada dos EUA.

Ainda de acordo com a embaixada, Thomas-Greenfield deve se encontrar com funcionários do alto escalão do governo brasileiro, membros da sociedade civil e ONGs. Entre os temas que devem ser abordados estão a promoção da democracia, cooperação multilateral e combate às mudanças climáticas.

Também será conversada a “garantia de equidade para comunidades raciais, étnicas e indígenas marginalizadas”.

Durante a passagem por Brasília, a embaixadora irá discutir também a parceria do Brasil no âmbito da ONU. Lá, também fará reunião com representantes das Nações Unidas e “de ONGs que apoiam os mais de 250 mil migrantes, refugiados e solicitantes de asilo venezuelanos que estão no Brasil”.

A visita da embaixadora acontece após declarações polêmicas do presidente ex presidiário com relação à guerra na Ucrânia, em que pontuou, por exemplo, que os Estados Unidos e a União Europeia estariam propiciando o prolongamento do conflito.

O tema gerou reações entre o país norte-americano e o bloco econômico, assim como da própria Ucrânia.

Thomas-Greenfield falará ainda para estudantes e pesquisadores de Relações Internacionais da Universidade Federal de Brasília (UnB), destacando o relacionamento entre os países.

Já em Salvador, a diplomata estará acompanhada da representante especial dos EUA para Justiça e Igualdade Racial, Desirée Cormier Smith.

Elas participarão de encontros com “a juventude afro-brasileira” sobre programas conjuntos voltados a “comunidades raciais, étnicas e indígenas marginalizadas, incluindo pessoas de ascendência africana”.

A embaixadora também vai reforçar a intenção dos EUA de revigorar o Plano de Ação Conjunta Brasil-EUA para Eliminar a Discriminação Racial e Étnica e Promover a Igualdade (JAPER). Segundo a embaixada norte-americana, ela será a primeira autoridade ministerial a visitar a capital baiana desde que o JAPER foi assinado, em 2008.


Saiba quem é Linda Thomas-Greenfield


Linda Thomas-Greenfield foi empossada como embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas em fevereiro de 2021, tendo sido indicada por Joe Biden.

Ela tem carreira de mais de 35 anos na diplomacia, tendo se aposentado em 2017. Com a nomeação, voltou ao serviço público.

Entre 2013 e 2017, atuou como secretária adjunta de Estado para Assuntos Africanos, liderando o escritório focado no “desenvolvimento e gestão da política dos EUA em relação à África subsaariana”, de acordo com o governo americano.

“Antes desta nomeação, ela atuou como Diretora-Geral do Serviço de Relações Exteriores e Diretora de Recursos Humanos (2012-2013), liderando uma equipe responsável pela força de trabalho de 70 mil funcionários do Departamento de Estado”, complementa sua biografia.

Thomas-Greenfield também foi embaixadora na Libéria entre 2008 e 2012 e teve cargos na Suíça, Paquistão, Quênia, Gâmbia, Nigéria e Jamaica. Atou ainda como subsecretária principal adjunta do escritório de Assuntos Africanos (2006-2008) e como subsecretária adjunta do escritório de População, Refugiados e Migração (2004-2006).

Ela é bacharel pela Louisiana State University e mestre pela University of Wisconsin, onde também trabalhou para o doutorado. Recebeu um título honorário de doutora em Direito pela Universidade de Wisconsin em maio de 2018 e um doutorado honorário em Filosofia pela Universidade da Libéria em maio de 2012.

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