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Após 86 dias, professores e técnicos do IFMT decidem encerrar greve

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 30 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

Em Primavera do Leste atividades serão retomadas nesta segunda-feira, dia 1°, mas as aulas serão retomadas na terça-feira, dia 02

Professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) decidiram, em assembleia realizada nesta sexta-feira (28), pelo encerramento da greve nos 19 campus da instituição. Os campi de Guarantã do Norte e Tangará da Serra já retomaram os trabalhos.

Em Primavera do Leste, as atividades serão retomadas na segunda (01) e as aulas, na terça (02).

Já o Campus Coronel Octayde Jorge da Silva, em Cuiabá, e os demais retornam tanto as atividades quanto as aulas na segunda.

Segundo o Sindicato Nacional que representa os docentes e técnicos-administrativos (Sinasefe), o calendário de retorno dos outros campus deve ser divulgado ainda nesta sexta. Os trabalhadores devem retomar às atividades nas instituições de ensino em até quatro dias úteis.

“Avaliamos que foram avanços importantes tanto para os docentes quanto para os técnicos-administrativos, e conseguimos também nesse momento de greve avanços históricos principalmente no nosso plano de cargos e salários dos técnicos-administrativos. Ainda temos perdas históricas inflacionárias, mas vamos continuar na luta”, disse o coordenador geral do Sinasefe, Ivo da Silva.

A decisão da assembleia foi tomada após a assinatura, nessa quinta (27), de dois Termos de Acordo entre o Sinasefe e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que tratam especialmente da reestruturação das carreiras de técnico-administrativos em educação (TAEs) e de docentes. Os documentos contemplam parte das reivindicações da greve nacional, deflagrada em 3 de abril.

Entre os pedidos atendidos parcialmente pelo governo federal estão a recomposição salarial de 34% para a equipe técnica e 22% para os professores. Ficou acordado que 9% da recomposição começará a ser paga a partir de 2025, e em 2026, mais 5% de recomposição - restante do reajuste será pago nos anos subsequentes. Também houve ajustes no orçamento e reajuste dos auxílios e bolsas dos estudantes.

As reivindicações foram similares a dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso.

Os técnicos da UFMT decidiram nessa quinta (27) encerrar a greve, mas ainda passarão por assembleia para oficializar o encerramento.


A greve

A greve atingiu 25 mil alunos. A rede tem, em média, 2 mil profissionais. Segundo o Sinasefe, a greve começou em várias cidades do país em 3 de abril.

Em Mato Grosso, nessa data, apenas o campus de São Vicente aderiu ao movimento.

No dia 8 de abril, entraram em greve as unidades de: Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Confresa, Cuiabá (Bela Vista), Diamantino, Guarantã do Norte, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Várzea Grande, e Cuiabá (Reitoria).

No dia 9 de abril foi a vez da unidade Octayde Jorge da Silva, também na Capital, suspender as atividades.

O campus de Lucas do Rio Verde aderiu ao movimento no dia 15 e o de Campo Novo do Parecis no dia 22 de abril.

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