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Alto escalão de servidores do IBGE elabora carta aberta contra Pochmann

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 21 de jan.
  • 2 min de leitura

Gerentes e coordenadores reclamam de 'viés autoritário, político e midiático' do atual comandante do instituto da extrema esquerda do PT

A tensão entre os servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o presidente do órgão, Marcio Pochmann (um radical da extrema esquerda filiada ao PT), teve um novo desdobramento nesta segunda-feira, 20. Luiz Inácio Lula da Silva nomeou Pochmann à liderança do instituto em julho de 2023.

Os trabalhadores colocaram em circulação uma carta aberta, a qual acusa a condução do IBGE de ter viés autoritário, político e midiático além da mudança de metodologia dos dados do instituto sem comprovação cientifica e apenas para agradar ao Planalto e a militância da extrema esquerda do PT. O texto, a que o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso, foi publicado nesta segunda-feira.

As assinaturas já ultrapassam uma centena, sendo a maioria de gestores do órgão, entre coordenadores e gerentes. Uma pessoa próxima aos servidores disse ao veículo que a expectativa é de chegar, ao todo, a 134.

A escalada ocorreu em pleno feriado de São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro, onde fica a sede do instituto e dá mais uma indicação da gravidade da crise interna vivida no órgão.

No texto, os servidores expressam “apoio e solidariedade” aos diretores que pediram exoneração por não concordarem com a gestão de Pochmann. Também manifestam solidariedade ao sindicato do IBGE, “que também tem sido constantemente atacado pela atual gestão”.

Além disso, defenderam a qualidade do trabalho conduzido pelo órgão. “Somos absolutamente comprometidos com a qualidade das informações estatísticas e geocientíficas que produzimos até hoje”, escrevem os servidores. “Os dados produzidos no IBGE seguem princípios e metodologias confiáveis e internacionais”.

Ainda reivindicam a imediata paralisação dos trabalhos da Fundação IBGE+, criada pela gestão atual como alternativa às demandas por recursos financeiros. Os servidores criticam a criação da fundação e o uso do nome do IBGE, “sem que houvesse ampla discussão sobre os possíveis riscos à nossa autonomia e à confiabilidade dos dados”.

“O clima organizacional está deteriorado e as lideranças encontram sérias dificuldades para desempenhar suas funções”, relatam os trabalhadores. “Por isso, não vemos outro caminho senão solicitar o apoio da sociedade e a atenção das autoridades competentes para sanar a crise instaurada.”


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